5 de set. de 2010

o Medo do abismo

Sinto o pé á beira do abismo.
A coragem volta e eu dou o próximo passo,
O abismo ao meu lado...
Aterro o pé, tudo bem! ...
Equilibro o meu corpo…
respiro, inspiro, tenho tempo... mais tempo para inspirar o mundo…
... sinto saudades de alguma coisa...
… evito a lágrima de pena saudosa,
Engulo em seco.
Vou me abituar a isto…
Sigo uma dança simples no compaço calmo do agora...
Ele quase corre… rápido,
Quando olha para trás,
... estou bem lá atrás
Não o posso seguir...
passam pessoas por mim correndo,
Eu estou quase imóvel, quase estática
Ele chega
estende a mão
pega a minha mão
tira-me dali...
E por profundos momentos a sua mão é o meu chão
A minha terra
deixo-mwe levar...
a sua voz é um horizonte amanhecente ...
Sinto a sua mãoa acentar completa na minha,
rápida e certa quando encontra a minha
É uma mão alegre, que se entrega e guia com certezas, com igualdade…
Sinto-lhe o calor... reconfortante. :)
E o abismo ficou para trás...

sílvia

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